Do (in)esquecimento
Pois eu vou sair por aí
E te afogar em cada copo cheio
De cada bar
Por qualquer canto dessa cidade
E a cada gole
Me lembrar
De que todo o amor de ontem
Hoje se fez combustível para odiar
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Últimos versos sobre tais
olhos claros
Efêmera é a vida
assim você me dizia
enquanto tentava escapar
do que era mais pura forma de viver a vida
talvez apenas por se prender a pequena parcela vivida
não era tão claro quanto o dia
mas naqueles fins de tarde
do castanho dos seus olhos
sempre a mesma solidão se refletia
e eu sempre estive lá...
para fingir que não via.
Efêmera é a vida
assim você me dizia
enquanto tentava escapar
do que era mais pura forma de viver a vida
talvez apenas por se prender a pequena parcela vivida
não era tão claro quanto o dia
mas naqueles fins de tarde
do castanho dos seus olhos
sempre a mesma solidão se refletia
e eu sempre estive lá...
para fingir que não via.
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
IMPREVISÍVELMENTE PREVISÍVEL
Arde
Mais que ferro em brasa que atravessa a pele
Fere
Feito pele suturada distante da cicatrização
Perturba
Como insônia que invade madrugada adentro
Some
Feito chuva que não molha o chão
Reaparece
Como aquele objeto que acreditava se para sempre perdido
Somei os elementos
Senti a conjugação de tais verbos
Não necessariamente na ordem descrita
Mas sempre fora do tempo e longe do espaço
Para sempre...
Passos em descompasso.
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Despropósito
Ele disse que estava em paz
Pois tinha Deus no coração
Então eu lhe disse que Deus
Era apenas um dos tantos estados cultivados pelo seu próprio espírito
Ele não sabia existir por si só
Eu de súbito arranquei lhe as muletas
Agora lhe peço perdão
Não foi minha intenção
Eu nunca quis lhe ver beijar o chão...
Ele disse que estava em paz
Pois tinha Deus no coração
Então eu lhe disse que Deus
Era apenas um dos tantos estados cultivados pelo seu próprio espírito
Ele não sabia existir por si só
Eu de súbito arranquei lhe as muletas
Agora lhe peço perdão
Não foi minha intenção
Eu nunca quis lhe ver beijar o chão...
domingo, 28 de julho de 2013
Enlatada e emplastificada
Natureza transformada em plástico
Exposta entre artifícios e artificiais produzidos pela insana praticidade comum do século XXI
Morta de cores
Mecanicamente desprovida de gosto
Nunca se soube ao certo o seu sabor
Para consumir seu dissabor(pasmem!se consome),identifique o código de barras
Esqueça as arvóres nos quintais
Procure nas prateleiras de supermercados
O acesso não é livre e nem de graça
Mas você pode pagar com cartão de crédito.
Natureza transformada em plástico
Exposta entre artifícios e artificiais produzidos pela insana praticidade comum do século XXI
Morta de cores
Mecanicamente desprovida de gosto
Nunca se soube ao certo o seu sabor
Para consumir seu dissabor(pasmem!se consome),identifique o código de barras
Esqueça as arvóres nos quintais
Procure nas prateleiras de supermercados
O acesso não é livre e nem de graça
Mas você pode pagar com cartão de crédito.
terça-feira, 4 de junho de 2013
Falso (Des)apego?
Sei que não aceita
Me desmente mas me rejeita
Vem e pega o que é teu!
Desconsidere o que por ventura lhe desmereceu
Vem e pega o que é teu!
Esse meu amor errado
Descompromissado
Amarrotado
Descontrolado
Descabido
Descamisado
Descompassado
Despudorado
Finge que esqueceu
Aquelas tantas horas
Em que fúrias de tesão mais pingos de ternura
Somavam você e eu.
Sei que não aceita
Me desmente mas me rejeita
Vem e pega o que é teu!
Desconsidere o que por ventura lhe desmereceu
Vem e pega o que é teu!
Esse meu amor errado
Descompromissado
Amarrotado
Descontrolado
Descabido
Descamisado
Descompassado
Despudorado
Finge que esqueceu
Aquelas tantas horas
Em que fúrias de tesão mais pingos de ternura
Somavam você e eu.
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