quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Salve se quem puder

Vejo os olhos da covardia
Me arrepia a cara da soberba
Que é atormentada pela possibilidade da miséria material
Mas se esquece da miséria espiritual que emana do seu ser
Seus cifrões podem aumentar enquanto a minha repulsa vai despencar!
Pois respeito não se vende nem se compra e eu queria ao menos poder alugar
Na esperança de conseguir te encarar sem me enojar
Desejo um dia te ver acordar,queria poder te fazer enxergar
Que dinheiro as vezes custa mais que dinheiro
E o que custa caro nem sempre custa dinheiro!


Invisível aos olhos

Tempo passado
Passos alargados
Passos ao contrário
Contrariando a curta distância existida
Porém,mil vezes aumentada pela experiência atormentada
Passos que passaram mas não passam...
Permeando o presente com a lembrança do passado
Passos em descompasso com o tempo
Tempo que te faz passar por me como se fosse vento.
O dia seguinte

Mais um dia se esvai em fragmentos disfarçados de tempo,
a paisagem ao redor desencontra o encanto da luz do dia que acaba de nascer
Luz do dia que contraria o tempo ruim que se alimenta dentro de mim
E essa ressaca por alguns momentos vai me distraindo,me fazendo pensar que
água é a unica sede que eu tenho de mundo!!

terça-feira, 24 de abril de 2012


Acaso

Os dias passavam
E  cada acaso favorecia o embaraço
E cada embaraço favorecido pelo  acaso
Disfarçava o mais alegre sorriso
Apenas por dentro manifestado
Porém bravamente e estupidamente
Reprimido,desencorajado
Despensável,não compreendido
Palavras? Nem pensar!
Somente o que não vem ao caso
Aliás,que caso?
Deixa o tempo passar
Tudo vai passar...
Passar e mudar
Dois verbos de efeito  do vocabulário do tempo
Tempo que se encarregou de levar
Tudo o que eu  devia  falar
Sim,foi mais fácil calar.
Desilusão

Quem sabe um outro dia...
Mas hoje
Nunca mais!