quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Salve se quem puder

Vejo os olhos da covardia
Me arrepia a cara da soberba
Que é atormentada pela possibilidade da miséria material
Mas se esquece da miséria espiritual que emana do seu ser
Seus cifrões podem aumentar enquanto a minha repulsa vai despencar!
Pois respeito não se vende nem se compra e eu queria ao menos poder alugar
Na esperança de conseguir te encarar sem me enojar
Desejo um dia te ver acordar,queria poder te fazer enxergar
Que dinheiro as vezes custa mais que dinheiro
E o que custa caro nem sempre custa dinheiro!


Invisível aos olhos

Tempo passado
Passos alargados
Passos ao contrário
Contrariando a curta distância existida
Porém,mil vezes aumentada pela experiência atormentada
Passos que passaram mas não passam...
Permeando o presente com a lembrança do passado
Passos em descompasso com o tempo
Tempo que te faz passar por me como se fosse vento.
O dia seguinte

Mais um dia se esvai em fragmentos disfarçados de tempo,
a paisagem ao redor desencontra o encanto da luz do dia que acaba de nascer
Luz do dia que contraria o tempo ruim que se alimenta dentro de mim
E essa ressaca por alguns momentos vai me distraindo,me fazendo pensar que
água é a unica sede que eu tenho de mundo!!